quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

sick.

Estou mesmo doente. Tenho tido febre, tonturas, não consigo falar. Sinto-me tão fraca...
Só fui à escola para fazer o teste intermédio. Acho que é melhor ter negativa do que ter zero por não fazer.
Estou horrível. Não consigo respirar... Só queria dormir, e quando acordar, tudo ter passado. Ou então não acordar mais...

Desenhei isto na folha de rascunho do teste:
chuva, uma estrada, uma ambulância, e um hospital.
















Sinto-me mais morta do que viva...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

bad day, bad life.

A parte boa de estar doente, é que ficas em casa, e não precisas de ir à escola ver aquele monte de gente estúpida e os professores chatos. Essa, e a parte de poderes usar a desculpa de não te apetecer comer, porque estás doente.
A parte má, é que a tua mãe pode querer levar-te ao hospital, o médico pode pedir-te para despires a camisola, e depois podem ver o(s) teu(s) braço(s).. Felizmente, isso não aconteceu.

Ontem à noite tomei 3 ben-u-ron de 1000mg. Como eu já estava à espera, não me fez nada. Hoje contei à minha mãe, e pela primeira vez senti que ela ficou mesmo preocupada comigo. Será que ela pensou que eu me queria suicidar? Disse-me que eu não tinha noção das coisas. Se calhar, não tenho mesmo...
Mas e se me acontecesse alguma coisa? Será que alguém ia sentir a minha falta? Provavelmente sim. Até tenho muitas pessoas na minha vida que me consideram importantes para elas... Nem sei como.
Quando eu própria não consigo gostar de mim, como é que alguém consegue gostar?
Eu não faço nada em condições.
Não faço nada que possa fazer dos meus pais (nem de ninguém), orgulhosos por me terem...
Só faço merda, mesmo.
 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

twenty.

Hoje contei-os. São 20. Nunca fiz tantos.
Mostrei à Joana, mas pedi-lhe para não contar a ninguém.
Eu sempre lhe disse para  não fazer, e agora ela sabe que eu também faço... Eu preocupo-me com ela, não quero que ela faça essas asneiras. Mas parece que não me preocupo comigo o suficiente para não o fazer.
É tão difícil controlar...
Se eu não contar a ninguém, nunca ninguém vai imaginar que eu faço isto.
Eu quando estou na companhia de outras pessoas sou tão alegre, que parece que não tenho problemas nenhuns... Mas tenho. Todos temos. Só que às vezes, disfarçamos tão bem que nem parece.


domingo, 24 de fevereiro de 2013

yes, it hurts. but just physically.

Não sei quantos fiz.
E até estou com medo de saber. São tantos...
Tudo isto porque me sinto horrível.
Só sei magoar as pessoas.
Só faço merd*.
Cometo os mesmos erros vezes sem conta.
Não aprendo. Nunca vou aprender.

Dói? Sim, dói. Mas só fisicamente. Psicologicamente não.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

self hate.

Quero escrever, mas não sei o que dizer.
Sinto-me confusa, mas não me sei explicar.
Apetece-me chorar a noite toda, até nascer o sol.
Uma vontade enorme de pegar na lâmina..
Estou farta das minhas próprias atitudes. Estou farta de tomar decisões precipitadas. Eu não sei o que quero. Num momento quero, no outro momento já não quero... Sinto-me tão infantil. 
Não sei porque é que estou assim. Não sei porque é que faço estas coisas. Não percebo nada. Sinto-me horrível, por dentro e por fora. 


  

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

idk.














E quantas vezes já disseste que estava tudo bem,
quando na verdade estavas de rastos? :'c

:'c

se eu pudesse voltar à primeira noite em que te conheci, eu voltaria.


i want to disappear.

Eu nunca pensei dizer isto, mas ter irmãos mais velhos é horrível. Quer dizer, não é ter irmãos mais velhos que é horrível. Horrível é quando os teus pais passam a vida a comparar-te a eles, e a dizer que eles são melhores que tu em tudo.
Dói saber que os teus pais têm preferências. E ainda dói mais, quando te comparam a uma pessoa que tu amas. Eu amo a minha irmã, mas ao mesmo tempo quase que a odeio, pois sei que os meus pais a preferem por ela ser melhor que eu. E dá-me raiva. Apetece-me desaparecer. Era como se os meus pais já não me quisessem mais. Talvez eles não queiram mesmo... E talvez um dia eu lhes faça um favor.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

nothing is enough.

"Mas o que é que eu fiz?"
"Nada. E o problema é esse, tu nunca fazes nada!"
Sim, a minha mãe outra vez.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

again.

Amanhã fazia 3 semanas. Mas eu hoje não consegui controlar. E a culpa voltou a ser da minha mãe, como é de todas as vezes. Quando a culpa não é dela, eu penso sempre nas consequências e acabo por não fazer nada. Mas quando a culpa é dela, eu nem penso...


Fiz cinco.

Ela é sempre a culpada. E não, não estou a pôr as culpas em cima dela só porque sim. Toda a gente que a conhece como eu, sabe como ela é. É interesseira, e às vezes consegue mesmo ser falsa. Faz queixinhas de tudo o que eu faço ao meu pai. Ela tem é muita sorte de eu ser muito boa pessoa, e quase nunca digo as verdades à frente do meu pai. Eu não gosto de ser queixinhas, embora às vezes me dê uma séria vontade de o ser... Ela parece que gosta de ver todos mal. E constantemente se faz de coitadinha... Felizmente, em muitos desses aspectos eu saio ao meu pai.
Acho que só vou ficar completamente feliz, quando deixar de conviver com ela todos os dias.


Avó, tenho tantas saudades tuas.. :'c 
Amo-te <3 Estarás sempre no meu coração.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

i fucking miss you.

Às vezes sinto umas saudades enormes. De ti, da tua voz, do teu sorriso, do teus olhos... Mas tenho ainda mais saudades das nossas conversas, das nossas brincadeiras, de nós.
E mesmo que eu já nem sinta o mesmo por ti, vou sempre sentir saudades daquilo que já fomos, e que eu sei que nunca mais vamos voltar a ser...
Quando me lembro disto, dá-me vontade de chorar. E choro mesmo, porque quando a saudade é grande demais, ela escorre pelos olhos...

Mas uma coisa eu sei, vai sempre haver um bocadinho de ti no meu coração.

nada do que já foi será, de novo, do jeito que já foi um dia.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

it was always you.

Entre todos eles, foste sempre tu.
Foste tu quem eu amei, de quem eu sentia saudades, de quem eu
sentia vontade e necessidade de cuidar.
Foste tu que me deste esperanças, carinho e memórias.
E foste tu quem mais me magoou.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

i wish that childhood never end.

E mais um mês já passou. E mais um ano vai passar. E daqui a uns anos, sem reparares, já és adulto/a. E depois envelheces. E sem dares conta, a tua vida passa num instante, e tu vês que deixaste tanta coisa por fazer. Quem me dera que a infância nunca acabasse.