segunda-feira, 6 de julho de 2015

Uma última vez, talvez.

"Tu continuas a dizer que não esqueces e eu continuo a insistir. O que é que eu disse de tão grave assim? Recorda-me. Nunca erraste? Nunca fizeste nada de que te arrependesses depois? Pra ti podem nem ter sido coisas relevantes, ainda assim continuámos juntas. (...) E ainda assim! eu continuei a tentar ir aí no sábado com esperança de te ver. Mesmo depois de todos os nãos que já me deste e de tudo o que me disseste. Ainda assim here i am a insistir mais uma vez, com esperança de não ouvir outro não que sei que vou acabar por ouvir. Acreditas mesmo que é melhor assim? Que eu estou melhor sem ti? E mais importante que tudo, que estás melhor sem mim?
Eu sei que posso ter feito merda, mas ainda assim.. Eu não estou disposta a perder tudo o que tínhamos (sim, tínhamos, porque metade já se perdeu). Tu estás? Estás disposta a perder tudo o que tivemos?
Podíamos recuperar tudo o que já perdemos, podíamos ser mais felizes ainda. Mas não, tu queres assim. Tu preferes estar sem mim, preferes que eu esteja sem ti, preferes que nos odiemos uma a outra pelo que dissemos e pelo que não dissemos. Preferes não saber se algum dia sequer iremos estar juntas outra vez.
Porquê (...)? Eu sei que não esqueces. Mas há tanto que eu esqueci pra estar aqui mais uma vez a implorar por ti, pelo teu amor, por tudo o que sempre me deste e que eu nunca valorizei da melhor forma..."

E mais uma vez, a resposta foi não. Mais uma vez eu adormeci com o rosto carregado de lágrimas por voltar a insistir, mesmo sabendo que não ia mudar nada. Mais uma vez, as coisas pioraram.
Estamos a perder tudo. Só queria que visses e desses conta do quão grave é a situação.
E garanto-te que nunca ninguém me fez tão feliz como tu, e é por isso mesmo que nunca ninguém me magoou tanto como tu estás a fazer neste momento.

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